18 de julho de 2010

• Inconstante trilhar

julho 18, 2010 21 Comments

Constante eu estou observando
O delicado dia a ser submerso
Nessa proeza me questionando
O como tudo me anda inverso

Esquecendo do quanto às barreiras
Estreitas são, caem num leve empurrão
Isso descreve a minha lógica satisfação
Que persegue a cada perseverança corriqueira

A perseguição faz perder minha alma incontida
Vai a diluir-se a perseverança
Meus passeios e devaneios na andança
Fazem com que tudo vire poeira varrida

Constante poderei ser?
Uma pergunta em questão
O tormento de espairecer vai dizer
Seja a dor ou a satisfação

Sim, inconstante em lutas me vejo ser
A perseverança a correr...
Mudanças brevemente procuro suceder
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Autoria: Franciéle R.Machado

5 de julho de 2010

• 1 ano de Blog/ Suportar meus escombros

julho 05, 2010 21 Comments

Hoje dia 5 de julho de 2010 e o Blog fez 1 Aninho, seu começo foi em 05/07/09 apesar de estar no meu perfil junho é em julho .Fazer um ano de blog é algo que é gratificante pelo fato de que este projeto está sendo levado adiante, que essa ideia agradou a outras pessoas também.
O blog começou simples, eu não tinha nenhuma noção desse mundo dos blogueiros, foram horas de dedicação para descobrir coisas a mais para o blog.

Agradeço a todos que acompanham minhas palavras, a todos os seguidores, os comentários, as visitas que recheiam esse espaço com a presença de todos, não é mais um blog solitário como um dia foi, não tinha divulgação e um comentário era raro, mas mesmo assim eu postava pois simplismente queria largar aqui tudo o que tinha a dizer.

Hoje é bom ver o quanto há gente que gosta de ler, de sentir, de poetizar pela blogosfera...

1 ANO DE BLOG!
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Agora aqui um Poema, o que não poderia faltar!


Suportar meus escombros

Preciso de tolerância para esperar
Dessa vez para escutar
Só a sensatez
Em buscar mudanças de uma vez

Preciso de milhares de sorrisos
Sentir-me voando num paraíso
Quem se importa com isso?
Se o isso é tão indeciso

Amanhã quero um ombro
Para me ajudar a apoiar escombros
Por velharias da minha memória
A fatal e simples história

Esses pedidos que vagam torrencialmente
É como viver displicente
E buscando uma alma contente
Onde há na própria frente

Muito não se vê
Pois passa tudo de uma necessidade
O tudo preciso! Para me alegrar há se entorpecer
Todos precisamos de alguma felicidade

Oculta, e nunca se sabe aonde
Tudo a esconde
Apenas o amor que surge alegrando
E falsas tristezas tirando

Preciso apenas de mim e Deus
E pessoas que me amem, mais alguém
A essas guerras interiores dou adeus
Pois não vejo alegria na solidão, sem ninguém

É como viver buscando alegria
Onde nunca tem
É buscar o que está na cara
Encontrar a felicidade rara

Parece ser difícil, mas encontrarei
Pelo coração irracional tentarei
Com machucados e tombos
Saberei suportar meus próprios escombros

Talvez a felicidade esteja sorrindo agora

Só que não posso ver
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Autoria: Franciéle R.Machado