13 de setembro de 2010

• Noite imprópria ao amor

setembro 13, 2010 8 Comments

Você tem sua presença restrita
Ao meu coração que nem palpita
Nem dor, nem sorrisos, nenhum sentir
Toda a frieza em mim a existir
Impróprio esse jogo do amor
Leve vou me misturar a cada dor

Que noite cheia de aventura
Mostra a minha estrela futura
Sempre sós nesse anoitecer
Com os nãos a sempre dizer
Nem dói, nem nada constrói
Como você serei,quem ao amor destrói

Isso posso sentir em extremo
Enquanto não mais nem nos vemos
A noite é aquela em que estou vazia
O amor que nem mais no peito vivia
O milagre de estar nada sonhando
Do mundo já me soltando

Noite imprópria a atos e fatos
Devo ser apenas todo o abstrato
A amargura cheia de vivacidade
Como sem a sensibilidade
É desconhecido e meio que dolorido
O amor forte e vivo tem fugido

Pelas mãos, pelo coração
Por enganação, por falta de carinho
Por possuir imensa desaceitação
Tendo sempre um só caminho

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Autoria: Franciéle R.Machado