29 de outubro de 2010

• O deslocar de sentimentos

outubro 29, 2010 18 Comments

Muito minha noite se esgota
E o ventilador desloca
A impureza de ouvir a fofoca
Sobre a espera em derrota

Faminta por um talvez nessa situação
Almejando a própria reconciliação
Retornar a se ouvir
Retornar a se sentir

Luzes do oeste que devolvem olhares
Deixa-se o coração em altares
No impróprio retorno do nada
Enfim, assim sinto-me avivada

Estranho pode o eco parecer
Mas isso facilmente prova
Que depressa se pode perceber
O inicio de uma vida nova

De sentimentos estagnados
Onde antes tudo era sentido
E onde o agora deixa de ser fragmentado
Para que no futuro seja vivido

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Autoria: Franciéle R.Machado

16 de outubro de 2010

• Breves Modificações

outubro 16, 2010 11 Comments

Uma abstinência que tortura
Agonizante vivencia não mudada
Total descaso e assim frágil alienada
Sobreviverei intacta se por ventura

Algo trouxer uma viva modificação
Abstinente por alguns novos trajetos
O meu profundo e não concreto
Quer vagar fora da falsa e demasiada perfeição

Só sei que as curvas da verdade cercam
Algumas águas em pleno sol logo secam
Aqui sempre solta e pulando estavelmente

Útil e mediana e quão entorpecida
Admirarei a cada leve subida
Meu agora se modificando rapidamente
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Autoria: Franciéle R.Machado