12 de março de 2011

• Um ar contemplador



É a frieza nesse ar contemplador

Jogar a mágoa por esse abismo de dor

Demonstrar sorrisos verdadeiros

Não se restringir a olhares sorrateiros



O bálsamo caiu no momento exato

A salvação prospera sobre o machucado

E nós assim parados e abismados

Negligência a cada medo abstrato



O pedaço de cada grito ficou intacto

Parou no meio de toda a geada

O sol só surgiu com seu impacto

Por fim, risada não paralizada



Era medo, o psicológico abatido

Era a desesperança como maior bandido

Roubava a paz que tudo sobrevive

Enjaulava cada almejo que revive



E convive na minha cabeça

Pede para que eu jamais esqueça

De dor acostumei a me espairecer

Só que irá e não vai reaparecer



Atordoante e esquecida

Dor essa, a deixarei desaparecida

---

Autoria: Franciéle R.Machado




(Perdoem-me por estar meio longe do blog, problemas com conectividade, é ruim este fato...assim não consigo visitar muitos blogs,apenas quando entro, mas logo que possível tudo voltará ao normal e diariamente estarei por aqui)

4 comentários:

  1. Amei o blog to seguindo,sempre estarei aqui a ler comentar bjks querida.bom domingo.

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  2. O$ Mercenario$ passou por aqui
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  3. Primeiramente agradeço por ter gostado do meu blog =)e também vejo que tua lira és carregada de inspiração ultra- romântica ou melhor dizendo, dos poetas Malditos. vejo que tu és admiradora de Álvares de Azevedo, adoro este cara.

    "De dor acostumei a me espairecer
    Só que irá e não vai reaparecer"

    belo!

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