6 de novembro de 2011

• A imprecisão do depois

novembro 06, 2011 10 Comments



Destinos não se escolhem
E esperanças se encolhem
Foram chuvas e demoras
Tudo ficou para última hora

O hoje não se julga
É uma coisa que se empurra
Face a face com memórias
Do que ficaria só em estória

Espero então pela chamada
Para sorrir no meu canto
Espero na insônia da madrugada
E nessa maturidade não deve ter pranto

Não se escolhe, nem se implora
Será talvez uma simples demora?
Ou não irá acontecer?
Quando ir de vez? Como saber?


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Autoria: Franciéle R. Machado