21 de setembro de 2012

• Algo do depois

setembro 21, 2012 12 Comments



Aquele rímel borrado
Na noite que mostra esplendor
Em versos mal escritos

O futuro parece insinuado
Em uma pintura de pouca cor
No embaralho dos imprevistos

A dúvida que cala por vez
Ninguém compreendia a canção
Repentina tocando na alma

Não poderia ser cortês
Nessa tamanha contradição
A enlouquecer a calma

Das leis que nunca quis ouvir
Portanto o bom é a surpresa
Insinuações do depois

Sem pensar no que vai vir
Torna-se a realidade indefesa
E assim em imprevistos somos dois


---Fran.Machado