5 de abril de 2013

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As paredes não choram mais
E o nada dos palpites vaga quase pairando
Sentir o gosto da felicidade e tê-la
Não precisar comprá-la em mercados baratos

A postura tenaz
De não achar, mas achando
Quando tinha medo de não mais vê-la
Conseguia senti-la no passo a frente em meus sapatos

Parece o amanhecer ansioso de um olhar
A compra de um livro novo e preferido
O saldo bancário não é importante e profundo
Como a delicadeza de poder sorrir

Podem até rir, mas vão me encontrar
No meio da quadra depois do dia corrido
Em meu interior mundo
Guardando em mim, aguardando o que há de vir

Autoria: Franciéle R.Machado

3 comentários:

  1. Tener esa Felicidad que sale a raudales de nuestro interior por los pequeños detalles, sin falta de imponerse metas para conseguirla ni buscarla.
    Preciosos Versos.
    ¡¡¡Gracias por ser mi Seguidora!!!
    Abraços.

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  2. Avez-vous traduit vous-même quelques poèmes en français ? Je serais curieux de les lire.

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  3. Linda obra, Fran!
    Principalmente a passagem: "O saldo bancário não é importante e profundo como a delicadeza de poder sorrir".
    Muitos capitalistas desenfreados deveriam ler e refletir sobre as palavras delicadas e fortes dessa nova obra prima.
    Grande abraço, continue nos presenteando com tamanhas maravilhas e grato pela visita.

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