21 de setembro de 2013

• Farsa incomum

setembro 21, 2013 5 Comments

A voz que ecoa sozinha e incomum
Eu, música não terminada e inspiração tardia
Desses dias sem papel para nenhum
E a farsa de buscar ser tanto em uma só vida vadia

Parece que o engano não transparece 
Tão convidativo que vou chamar para dançar
E em minha melhor fantasia que me apetece
Podemos com essas palavras rebuscadas enganar

Batidas suaves no peito outrora vivendo vazio
Contracenando em seu vão papel
Que de fato esmoreceu a cada olhar esguio
E se envolveu na crônica mais fiel

Esgotado do tumulto de tanta calma ardente
Que nem pode tirar o véu que o cobria
Em outro decorrer de tempo cálido e inocente
A mesma voz assustadora e fria de mim irradia

Irradia de mim.


Autoria: Franciéle R.Machado