• Farsa incomum
Franciéle Romero Machado
setembro 21, 2013
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A voz que ecoa sozinha e incomum
Eu, música não terminada e inspiração tardia
Desses dias sem papel para nenhum
E a farsa de buscar ser tanto em uma só vida vadia
Parece que o engano não transparece
Tão convidativo que vou chamar para dançar
E em minha melhor fantasia que me apetece
Podemos com essas palavras rebuscadas enganar
Batidas suaves no peito outrora vivendo vazio
Contracenando em seu vão papel
Que de fato esmoreceu a cada olhar esguio
E se envolveu na crônica mais fiel
Esgotado do tumulto de tanta calma ardente
Que nem pode tirar o véu que o cobria
Em outro decorrer de tempo cálido e inocente
A mesma voz assustadora e fria de mim irradia
Irradia de mim.
Autoria: Franciéle R.Machado