• Cegos de alma
Franciéle Romero Machado
janeiro 31, 2014
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Ser a risada de seu próprio riso
E se jogar no mais íntimo, nas pautas não vistas
Porque hoje é um dia no fim
Em que escrevemos cenas, no improviso
E nos escondemos para não deixar pistas
Numa tarde incomum, onde as horas são minhas
A longos passos daquela cena mental
Que perambulava pela minha mente faceira
Não tem mais tanta graça as linhas
Que parecem se unir a debilidade habitual
E todo o tempo que se passou trouxe ideia derradeira
Se ler, escrever parece ser menos do que o ter
E aparecer nas mentiras dessas pautas escritas
Não sei me fazer de traço a ser lido e fico insólita
Pela liberdade de querer a mim mesma pertencer
Não sou e nem quero ser como objeto das revistas
E me reinvento apenas como uma eterna incógnita!
Onde aparentemente não há graça
Aos cegos de alma.
Autoria: Franciéle R.Machado
Onde aparentemente não há graça
Aos cegos de alma.
Autoria: Franciéle R.Machado