6 de outubro de 2015

• Desalinhado

outubro 06, 2015 6 Comments

Eu aqui, você por aí
Separados por uma linha
Pensava que...não magoa
Mas isso desalinha tudo que construí

E derrubei com minha bagunça
Perdoe moço, se isso soa confusão
Todas as paredes que fiz subir
Por um momento quase desabaram

Perceba só [parece uma melodia]
Sem qualquer emoção aparente
Aonde está nosso retrato?
Não quero que fique cheio de pó intocado

E quase quebrou como espelho em vários cacos
Parece que é feito pra cortar
Qualquer noção sobre finais 
Sinto pensar que deve ferir demais

Autoria: Franciéle R. Machado
Composição: Banda Espaços Vagos

Essa é uma canção autoral de minha banda. Tenho projetos musicais e gostaria de compartilhar com vocês!! 

Se quiserem conhecer mais canções da banda:


31 de agosto de 2015

• A desordem é tanta

agosto 31, 2015 7 Comments



A quanto tempo e não disse adeus
Deixei o pó chegar a surgir
Para esconder, o que viraram museus
Nesse lugar de sombras, permitir

A quantas horas já não venho 
Que tenho pena de tal silêncio a pousar
Agora chora e observa com empenho
Ao curso que vão os dias, com pesar

E nem dizer do rumo da percepção
Que hoje não canta, se cala e levanta
Espera um carinho de alguma inspiração
Ainda assim, o pó chega e a desordem é tanta!
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Autoria: Franciéle R.Machado

5 de março de 2015

• Rasuras de mim

março 05, 2015 3 Comments
Quebra-se este espelho!
Este que costuma refletir 
[rasuras de mim...]
Em seus miúdos pedaços

Pois virei temperamental demais
E assim neste avesso permaneço
Em linhas tortas
Da caligrafia escrita depressa, sem precisão

Quebra-se este reflexo
Não quero me deparar com a alma
Que se envolve por abraço
E escreve loucuras [plena madrugada]

Essas rasuras mal escritas
Por aí refletem
O único resquício de lucidez
Que sobrou em mim

Autoria: Fran. Romero Machado
Imagem: ©2012-2014  Joana Sorino