31 de agosto de 2015

• A desordem é tanta

agosto 31, 2015 7 Comments



A quanto tempo e não disse adeus
Deixei o pó chegar a surgir
Para esconder, o que viraram museus
Nesse lugar de sombras, permitir

A quantas horas já não venho 
Que tenho pena de tal silêncio a pousar
Agora chora e observa com empenho
Ao curso que vão os dias, com pesar

E nem dizer do rumo da percepção
Que hoje não canta, se cala e levanta
Espera um carinho de alguma inspiração
Ainda assim, o pó chega e a desordem é tanta!
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Autoria: Franciéle R.Machado