31 de agosto de 2016

• Roteiro desatinado

agosto 31, 2016 1 Comments

Vê onde agora estou?
Na tortuosa estrada até você
Assim me desfaço de um roteiro desatinado

Um toque áspero em meu cabelo
E as garras da efemeridade que me prendem
A brisa gélida que pousa nas minhas finas veias

Assim um enredo sucumbido, por tanta ironia
Os meus pés seguem agora descompassados 
E como tatuagem, os meus finais são cicatrizes

E assim vou ao seu encontro pra conversar
Expor sentimentos em ebulição, antes que eles
Enlouqueçam qualquer pessoa em sua razão

Pois a tanto tempo que não lhe vejo: s-o-l-i-d-ã-o

Autoria: Franciéle Romero Machado