27 de agosto de 2011

• Essa liberdade




Sei o quanto é dificil olhar para fora
É a hora de me arriscar
Lá fora anda estando estranho demais
Será possivel viver nesse mundo quase sem paz?
Posso respirar aquele ar?

Existe na luta um jamais
Que não é certo
As luzes da rua não iluminam tanto
Mas mesmo assim tapam o manto das estrelas
E não é perto um alguém que possa ajudar
Tantos desconhecidos parecem me notar

Nem sabem quem sou eu
Perguntei a realidade e ela nada respondeu

Se eu viver um dia como gente grande
Irei poder sobreviver?

Porque há tanta gente a sofrer
Cada vez mais a cidade se expande
Me perdendo no meu caminho

Nessa pequena cidade
Que posso caminhar pelas ruas
Ainda tem um pouco de segurança
Ainda há esperança

Me recordo de quando era criança
Pela rua brincava
Se hoje fosse provavelmente minha familia
Me trancava
Pois anda sem segurança
É ruim ver a infância se perder

Apenas dentro de casa é mais seguro
Apenas dentro de casa a rua ver



Mas ainda anseio o risco da liberdade

Essa deve ser sim uma visão de um futuro


---

Autoria: Franciéle R.Machado -2009

7 comentários:

  1. ...a cada dia que passa, o mundo vai ficando mais desprezivel?chato?egoista?sem graça?mecanizado?
    ,,,bom, pode ser qualquer outra coisa negativa, pois o mundo já não é o mundo, a vida já não é mais...
    ...os dias passam, a caminhada continua, mas os passos, muitas vezes não são pra frente...
    "VIVER É FODA MORRER É DIFICIL"
    ....interessante o que tu escrevestes :)
    gostei,,,
    mui bien
    abraço

    ResponderExcluir
  2. Lindo teu poema Fran.
    No mundo lá fora tá muito difícil de se viver.
    Mas a liberdade nos atrae muito e nos faz correr riscos. Mas o que fazer né? Temos que viver!!
    Parabéns!!!

    Bjinhoss;)

    ResponderExcluir
  3. Olá, Franciéle!

    Com um lindo poema, você nos faz lembrar que o prêço que pagamos por ela, é tão somente o cuidado que devemos ter em conservá-la, nesses tempos difíceis, onde os perigos naturais é uma fração, quando comparados, com a quantidade dos perigos artificiais! Parabéns!
    E para me despedir... treinando, se você permitir, terminarei o comentário... versejando.

    GRAUS DE LIBERDADE

    Do infinito olhei pela janela...
    E vi que a vida era bela!
    Procurei uma desculpa amorosa
    De meus pais numa hora de paixão primorosa,
    Aí, criei uma capa de carne! Mas, é finita!
    Tenho que devolvê-la, seja feia ou bonita.

    Retornar é fato, é lei natural,
    Apenas, que nesse retorno estrutural
    Acontecerá segundo, a nossa anuência?
    É não, aos meios artificiais e temos a ciência,
    Nossa vida tem um único norma de surgir bela,
    O "adeus vida"... muitas formas de fugir dela!

    Um abraço!!!!!

    ResponderExcluir
  4. Fran as suas palavras nesse poema, encontraram eco em meu coração...
    Lindo demais!
    Tenha uma ótima semana!
    Um abraço carinhoso

    ResponderExcluir
  5. Nossa, se esta realidade fosse tão perceptiva quando tua capacidade de escrever, viveríamos num mundo de amor. adorei a postagem garota.

    ResponderExcluir
  6. TENHO UM SELO PRA VOCÊ
    http://ondadagalera.blogspot.com/p/selo-na-onda-da-galera.html

    ResponderExcluir

Deixe aqui algumas palavras sobre o que compreendeu, a sua percepção do que leu...