É certo que vou arrumar
Esse meu quarto bagunçado
E parar de me achar
Um monumento ilhado
De emoções efêmeras
No dicionário busco o significado
Ao que tenho passado relutante
Deve haver algo embrulhado
Algo que seja mesmo constante
Sem tolices e asneiras
E eu tinha alguma emoção
Na ponta dos meus dedos
A qual já fiz tanta reclamação
Deixando nos modernos medos
Medos de que fira gravemente
E efêmera devo estar sendo
Alego que ando meio doente
O que estará me adoecendo?
Tal efemeridade a vir assim cedo?
Esse meu quarto bagunçado
E parar de me achar
Um monumento ilhado
De emoções efêmeras
No dicionário busco o significado
Ao que tenho passado relutante
Deve haver algo embrulhado
Algo que seja mesmo constante
Sem tolices e asneiras
E eu tinha alguma emoção
Na ponta dos meus dedos
A qual já fiz tanta reclamação
Deixando nos modernos medos
Medos de que fira gravemente
E efêmera devo estar sendo
Alego que ando meio doente
O que estará me adoecendo?
Tal efemeridade a vir assim cedo?
---Fran.Machado
Essas palavras ficaram pulsando na minha mente...
ResponderExcluir"E eu tinha alguma emoção
Na ponta dos meus dedos"
Quando nos permitimos extravassar as emoções a vida passa com mais leveza e deixamos de adoecer!
Um abraço carinhoso
Olá Franciele
ResponderExcluirA-D-O-R-E-I...
Visitando blogs amigos, encontrei o seu e vim lhe visitar. Gostei e já estou te seguindo. Vou aguardar a sua visita e ficarei feliz se me seguir também.
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Que bonito, Francièle! De vez em quando precisamos mesmo "arrumar nosso quarto"colocar em ordem nossas emoções...e uma boa maneira de expressar essas emoções é escrevendo o que se está sentindo!
ResponderExcluirAgradeço pela visita ao meu blog! Parabéns pelo teu!
Beijo e sucesso!
Eu gostei! Muito bom!
ResponderExcluirA questão é, que emoção é essa tão efêmera, que conjuntos de emoções podem ser a representação dessa efemeridade que adoece? Muito boa a a colocação que nos remete ao próprio psicológico, nos fazendo buscar outras perspectivas do nosso emaranhado interno.
ResponderExcluirAbraço, Fran ^^
Bom é que as sensações ruins
ResponderExcluirsejam efêmeras e as boas durem mais.
Bonita poesia.
Flores.
O poeta exige e, mesmo no lirismo, nega-se a seu próprio sentir verdadeiramente, tal "a dor que deveras sente" ( Pessoa exigente) no descompasso de sua sede literária. Duas coisas lhe ocorrem: mergulhado num quarto vazio, tenta arrumar a mente cansada e, no entanto, compara-se a Ephemeridae de tão curta vida, prisioneiro de seu destino, servir de isca aos peixes.
ResponderExcluirPuxa super me sinto assim!!
ResponderExcluir"É certo que vou arrumar
Esse meu quarto bagunçado
E parar de me achar
Um monumento ilhado
De emoções efêmeras"
Ações de diversos corações
um abrç
O quarto me pareceu uma metáfora para si mesmo...
ResponderExcluir"preciso arrumar esse quarto"
Bela obra Fran, como sempre brilhante.
ResponderExcluirSou um grande fã.
Grande abraço e sucesso!
Toda a arte começa na insatisfação física (ou na tortura) da solidão e da parcialidade.
ResponderExcluirEzra Pound
Eu sei que isso é chato, mas vamos lá:
ResponderExcluirMeu blog está sorteando dois livros. "Um homem de sorte" (Nicholas Sparks) e "Filhos do Éden"(Eduardo Sphor). Conto com a sua participação.
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Beijos
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