9 de julho de 2012

• Eu sou esse caos


Eu nem preciso do amor
Como o corpo não de alimento
Ironias ao caos noturno menor
Ainda assim, me sustento

Pois bem, tenho aqui amor vivo
E palavras doces que convivo
Mas eu não sei transpor a vida
Fica só uma coisa incompreendida

Situar o peito outrora esfarrapado
Caia nos ralos da incerteza
E no que isso tem beleza?
Só se fosse meramente contracenado

Situar, isso não é simples como achei
Mas é só algo sem lei
Só que eu me engano sem querer
E atrevo ao silêncio por si dizer

Eu nem falo nada
E permaneceu o anoitecer
Dessa minha presença parada



---Fran. Machado

5 comentários:

  1. Olá, Franciéle, cheguei até aqui por acaso, mas vou ficar por decisão própria. Vc tem um espaço muito interessante.
    Um abraço desde Buenos Aires.
    HD

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  2. Belo poema amiga! Como sempre vc arrasa nos seus escritos. Parabéns!!!
    Bjinhos no ♥

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  3. Seu talento é magnífico, cada vez mais fã!
    Grande abraço e sucesso, Fran!

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  4. Nunca sabemos mesmo esses motivos, de onde vem o que sentimos, nem pra onde vão...

    Belo poema!

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