Vou voar por essas ruas inquietas
Como se tivesse aquela alma de outrora
Pronunciar as palavras com toda garganta
Na minha consciência abrir as frestas
Pra que o sol entre sem demora
E que eu possa descobrir o que espanta
Existira tanta mocidade nessas faces
Uma festa, sempre caindo confetes
E o desabor quando se andava sozinho
Esperando algo que ficasse
Não um verso qualquer, milhares de verbetes
Um esconderijo, apenas um ninho
Assim viajo por esta velha cidade
Onde tudo insiste em ser demasiado igual
Até que o café me desperte em loucura
Será o momento ou muito tarde?
Para percorrer a vida que me faz jovial
E rasgar qualquer sinal de brandura
Autora: Franciéle R.Machado
Olá, Fran!!!! Que bom, está de volta às postagens nota 1000!!!! Parabéns, linda poeta dos pampas, versejando os seus belos poemas e em mais um deles, nos leva a refletir que: ao se surfar na onda do tempo presente, temos componentes da criança tirana ou santa que fomos no passado, viveremos a cada instante, jovens/idosos realistas conscientes ou não, experientes em um tempo futuro... ou seja: o nosso presente sempre será o olho do furacão temporal da nossa vivência da criança que fomos ontem e, a jovem criança velha que naturalmente demore, mas deveremos ser... amanhã!!!!
ResponderExcluirum abraço!!!!!
Agradeço pela sua visita e comentário, fico feliz com cada interpretação dos meus versos feita pelos leitores. E que a cada linha retomam-se lembranças, novas sensações e diferentes percepções.São aqueles devaneios que passam pela consciência, trazendo a tona quem queremos ser e trazendo o passado junto de nós, para que embora no presente venhamos a ser ainda um pouco de nós com alma jovem e inquieta, além de preservar o trazemos em nós de melhor. Abraços e um bom dia!
ExcluirOI FRAN!
ResponderExcluirTUA ALMA DE POETA VOA NÃO SÓ PELAS RUAS DESTA CIDADE IMAGINÁRIA, MAS, PELOS CÉUS DOS VERSOS QUE TÃO PRIMOROSAMENTE CRIAS.
ABRÇS http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Caramba, Fran! Tuas poesias destilam um talento impressionante. O blog está cada vez melhor.
ResponderExcluirBeijos!
www.dilemascotidianos.blogspot.com
Olá Fran! Como é bom ter suas poesias de volta. Suas obras tão fortes, reflexivas, contundentes, vivas!!! Feliz regresso!
ResponderExcluirGrande abraço, ótimo final de semana e grato pela visita!
Lindo, Fran. Nossa velha infância, a eterna melancolia, saudade de um tempo perdido. Ótimo!
ResponderExcluirBom dia, Franciéle!
ResponderExcluirQue prazer conhecer uma poeta...não é coisa muito fácil!
Obrigada por visitar Letras Que Se Movem.
Bjs
Olá Fran, sinto-me feliz ao ver você retomar sua antiga paixão pela poesia, lindas obras que refletem sentimentos tão belos, algo que somente uma garota como você poderia entender no mais perfeito sentido, pois a mim como expectador só me resta a interpretação. Memórias lindas você possui, singulares diga-se de passagem. Penso se em momentos de sua doce infância passara um dia em sua pequena cabeça a ideia de recorda-lá posteriormente com o uso de belas palavras, tal e qual este poema representa... Parabéns Fran, senti saudade de ler você!!!
ResponderExcluirQue lindo ♥.♥ Obrigada, me emocionei com seu comentário! Beijos e retorne sempre :D
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