Os olhares mornos
Tropeçam em mim depressa
Querendo nada além dizer
Ontem larguei os adornos
Um era o sentimento que cessa
Deixando-me a nada querer saber
Rostos sem contorno aparecem
E ouço que o telefone havia tocado
Atendi esse silêncio, era o nada interior
Sem exatidão fatos, relatos desfalecem
Risos do antes no canto jogado
E o orgulho a tentar ser superior
Esses olhares que denotavam brandura
Nada passam a mim que tanto careço
De sensação ingênua, de mais vida
Quem alimentará essa vida insegura?
Se a cada passo é um tropeço
E ainda que é uma longa subida
Tropeçam em mim depressa
Querendo nada além dizer
Ontem larguei os adornos
Um era o sentimento que cessa
Deixando-me a nada querer saber
Rostos sem contorno aparecem
E ouço que o telefone havia tocado
Atendi esse silêncio, era o nada interior
Sem exatidão fatos, relatos desfalecem
Risos do antes no canto jogado
E o orgulho a tentar ser superior
Esses olhares que denotavam brandura
Nada passam a mim que tanto careço
De sensação ingênua, de mais vida
Quem alimentará essa vida insegura?
Se a cada passo é um tropeço
E ainda que é uma longa subida
----
Autoria: Franciéle R.Machado
Olá, me tocou muito a tua poesia, Franciéle.
ResponderExcluir"Quem alimentará essa vida insegura?
Se a cada passo é um tropeço...
E ainda que é uma longa subida**""
Esses versos copiei, são um reflexo de minha personalidade, e sofro pela minha insegurança... ** já perdi tanto na minha vida por isso, nem imaginas.
Parabéns por teres escrito essa poesia e postares.
bjusss, te sigo, sou a Mery.
Ótimo domingo!
Além de ser tua seguidora, me tornei uma admiradora de tuas poesias...Felicidades"***
ResponderExcluirMery
Olá, voltei, citei você, no meu post de hoje, dá uma olhadinha, se quiseres colocar o teu link, fica à vontade...bjusssss
ResponderExcluirCheguei aqui por intermédio do blog da Mery. E valeu a pena, pois gostei muito deste poema e também do blog.
ResponderExcluirContinuação de um bom Domingo.
Realmente interessante, adoro ler-te menina... Apoio os elogios citados acima... E você sabe disso... ^^ beijos e continue sempre me inspirando...
ResponderExcluirPoesia de ritmo viciante! Não consegui parar de ler até que acabasse. Eu adoro essas poesias profundas, simbolistas. Acho que a habilidade do poeta de escrever o visível nas entrelinhas é a verdadeira arte. Seu poema é lindo, e tem aquela característica que predomina em todos os BONS poemas: o fato de se ajustar a qualquer pessoa. Muito bom mesmo, adorei!
ResponderExcluirwww.vanessafunnygirl.blogspot.com
Lindo seu poema Fran. Sempre fortes e reflexivos. Parabéns!!
ResponderExcluirBjinhoss XD
Um poema intenso de uma procura ontológica comum às pessoas sensíveis e que precisam de mais do que a própria vida dá! Bjs e boa semana!
ResponderExcluirA vida é um constante aprendizado, os tropeços nos tornam mais atentos em relação aos caminhos e os passos, aprendemos muito com os outros que por bem ou por mal estão na nossa vida para nos ensinar sobre eles e até sobre nós mesmos que somos sempre testados, e vamos vivendo, gostei bastante dessa poesia, ela me fez pensar de uma forma especial,
ResponderExcluirum cordial abraço poetisa!!
Olá, Franciéle!
ResponderExcluirA vida é um bem precioso e a sua conservação requer uma vigilância constante! Captei?
Amanhã será outro dia!
Suponho que até em sonho,
Eu possa mais que a morte
E que ao acordar estarei livre dela
Enfrento a vida risonho
Aposto no caos, estou com sorte?
Aperto o passo, varo a cidadela!
Mas, esse som reverberando no ar,
Preocupa, dispara sentimentos
Os mais diversos, então... o que adotar?
conversas ásperas, estão à guerrear,
Sirenes, disparos, gritos de sofrimentos,
Choros, lamentações e que mais pra anotar?
Ah! Rizadas e falas de crianças,
O bom dia, boa sorte e o vá com Deus!
As cores, aves, plantas e belas flores naturais.
Termino o dia e me encho de esperanças,
Os males não me alcançam e ajudado até por Zeus,
Outra noite e a morte fugindo dos raios mortais!
Um abraço!!!!!
Olá Franciele!
ResponderExcluirAdorei seu cantinho
Agradeço pelo comentário!
Estou te seguindo
Beijos
Ei, esse texto parece que poderia se tornar uma música. Já pensou nisso?
ResponderExcluirGostei muito.
Nunca pensei em torná-la música, mas acho que não combinaria com ela...já que a música muitas vezes tem um ritmo diferente da poesia( mas tem que haver a alma da poesia) e consiste em palavras mais simples para se poder cantar. Mas penso que a ideia seria legal usar, só que com outras palavras =D
ResponderExcluirEstranho que quando escrevi a poesia foi bem tarde da noite, eu li e achei meio sem sentido pelo tamanho sono que eu estava. Pela manhã a li e pensei, é bem o que senti mesmo naquela noite, às vezes acontecem essas coisas diferentes, escrevi e me surpreendi com a pura realidade....
ResponderExcluir