Permito esse orgulho habitar essa casa
Dentro do meu eu, cheio de fragmentos
Tampouco ligo para as traças
que contornam as células de minha pele
Minhas aventuras de jamais abaixar a cara
Ação rara vindo de mim
Que te juro tentar encaixar essas cartas
Que por mero descuido espalham-se
Assim como jurei, controlar meus atos fraudulentos
Minhas íris ainda trazem engano cor castanho
E esse humor estranho o qual desejo queimar
Antes que queime a polidez das minhas lágrimas
quando erro, peco
E me desencontro no meio de entulhos
Arrumo um forma e troco a roupa dos meus defeitos
Retiro a sentença que houvera deixado a mim mesma
Mas humana sou, em meio a um universo...
[ocasional para os desconcertos].
Autoria: Franciéle Romero Machado
Baaaah! Muito, muito bom e inspirado esse poema!
ResponderExcluirBeijos!
www.dilemascotidianos.blogspot.com
Dentre os defeitos que possuímos o orgulho é o que noite envenena a alma, pois este nos tira virtudes companhias e prazeres a troco de uma coisa: Razão. Bom reconhecer este problema na busca de superá-lo, melhor ainda é torná-lo uma obra tão agradável de se ler, rica em sentimentos, verdadeiros diga-se de passagem. Fico feliz em ler seus poemas Fran, espero um dia proporcionar a você o prazer que eu sinto se eu voltara escrever. Parabéns por estes lindos versos.
ResponderExcluirAguardo por novos poemas seus, com certeza visitarei seu blog!*--* Retorne a escrever!
ExcluirEscrever pode ser uma forma de auto conhecimento e uma forma de melhorar como pessoa, claro que não podemos moldar nossa personalidade apenas com palavras, porém quando sabemos o que é bom ou ruim...nos damos de conta que podemos abandonar ações errôneas e sentimentos ruins. O mundo pode trazer os desconcertos, mas humanos somos e podemos melhorar aos poucos e progredir mentalmente, espiritualmente, socialmente, etc.
Realmente um despisse, despojar-se de todo entulho, orgulho, nódoa, fuligem, cicatrizes, ferrugem. Tudo que se acumula, que pesa, sobrecarrega, sufoca a alma. Alto nível, Franciele. Abraços.
ResponderExcluir