As mobílias trocam-se de lugar
Folhas caem na terra, decomposição
A insanidade te dá as mãos e aceitas
Como se fosse teu prêmio de consolação
Uma vida que se aflora demasiadamente
Observas de canto na sombra da letargia,
Coração antes impulsionado, é ritmo parado
E a emoção outrora explosiva, só água fria
Assim mesmo, apatia é seu oxigênio agora
Em palpitares que não se propagam pelo pensar
Indiferente, não compra nem mais aqueles jornais
E hoje bebe com calma seus chás matinais
Patologia, caos emocional.
Adoro poema assim, engajado, com cunho social. Uma radiografia do nosso tempo. Abraços, Franciéle.
ResponderExcluirOlá Fran!
ResponderExcluirUm poema forte, contundente e direto!
O jeito que você casa suas frases me encanta, é muito talentosa!
Grande abraço e muito sucesso!
Lindo poema. Dez vez em quando tb escrevo.
ResponderExcluirBeijos :*
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A calma com que o sujeito oculto bebe seu chá matinal, traduz sua apatia diante de sua vida insana. Preciso te confessar que li seu poema duas vezes, como quem degusta de um delicioso chá! Parabéns! https://www.facebook.com/sergio.martins.752
ResponderExcluirGosto desse lirismo adensado.
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