Não sou eu há dias, ou horas
Nem anteontem desde o sentido distorcido
Que vaga beirando ao silêncio
Linha tênue que embriaga
Não sou horizonte, nem estrada
Pois parei em pontos distantes
Além da lua e da noite
E há dias permaneço assim intacta
E dentre tropeços, perdi os endereços
Tenho casa só dentro de mim
Para não dizer que sou perdida
Nestas linhas vastas de insensatez
Não sei onde ficou o espelho
Pois esta face não é minha
Desde que me tornei ventania desfocada
Que passeia sem qualquer adereço
Embora tenha no peito ideias sozinhas
Que dos avessos perdem-se por aí
Não sou eu, faz dias, um mês
E quem sou? Linha do verso só por dizer?
Autoria: Franciéle Romero Machado
Amigos, desculpe a ausência do blog...Continuarei compartilhando cada verso com vocês!
Amigos, desculpe a ausência do blog...Continuarei compartilhando cada verso com vocês!
somos uma soma de tudo e de todos, a união de dias, horas , meses, anos ... tem dias que o melhor a fazer é agradecer por estar do avesso, para afundar na alma , acordar para a realidade e lá do fundo trazer à tona o nosso 'eu' de volta; Agradeço, Franciéle, Feliz Continuação da semana, belos dias, abraços!
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