Abracei minha mágoa, a entrelacei em meus braços
Como se o depois fosse um súbito sonho que acordamos
E olhei naqueles olhos que outrora eram paz, hoje desencanto
Mas eu me misturo continuamente aos seus pedaços
Quebra-cabeças de sorrisos soltos que confrontamos
E assim o gosto amargo permaneceu em cada canto
Onde o destino desponta um ilusório brilho
De que nossos passos tortos encontrariam-se algum dia
Em algum café, algum bar, alguma esquina solitária
Diferente de um trem que segue diariamente o mesmo trilho
Desgovernados são nossos sentimentos, uma armadilha
Abraçando minha mágoa, cada parte de mim involuntária
Aqueles olhos amorosos sem horizonte, desnorteados pelo talvez
E aqueles braços de quem afaga seu amor pela última vez
Quebra-cabeças de sorrisos soltos que confrontamos
E assim o gosto amargo permaneceu em cada canto
Onde o destino desponta um ilusório brilho
De que nossos passos tortos encontrariam-se algum dia
Em algum café, algum bar, alguma esquina solitária
Diferente de um trem que segue diariamente o mesmo trilho
Desgovernados são nossos sentimentos, uma armadilha
Abraçando minha mágoa, cada parte de mim involuntária
Aqueles olhos amorosos sem horizonte, desnorteados pelo talvez
E aqueles braços de quem afaga seu amor pela última vez
Meu desencanto, tudo mudou.
Autoria: Franciéle Romero Machado
Imagem: Oprisco
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui algumas palavras sobre o que compreendeu, a sua percepção do que leu...