Nossos destinos, a semente na terra
Pronta para sua mudança, enraíza aos poucos
Ainda assim é livre para respirar
E quando olha para seu redor, tanta guerra
E dentro de si os devaneios mais loucos
Fazem tomar seu café com calma e suspirar
Outrora percorri a estrada nublada
Outono acabou, a batida insistente da chuva
Outro erro para atirar na janela da memória
Reguei a dúvida, enquanto a terra ao redor afundava
Outra insônia, minha face como raízes fazem curva
E sem prever o destino, planto cada espera ilusória
Enraizando na terra árida quem serei
E em breve, como flor desabrocho e MUDArei
Autoria: Franciéle Romero Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui algumas palavras sobre o que compreendeu, a sua percepção do que leu...