• Um ar contemplador
Franciéle Romero Machado
março 12, 2011
4 Comments
É a frieza nesse ar contemplador
Jogar a mágoa por esse abismo de dor
Demonstrar sorrisos verdadeiros
Não se restringir a olhares sorrateiros
O bálsamo caiu no momento exato
A salvação prospera sobre o machucado
E nós assim parados e abismados
Negligência a cada medo abstrato
O pedaço de cada grito ficou intacto
Parou no meio de toda a geada
O sol só surgiu com seu impacto
Por fim, risada não paralizada
Era medo, o psicológico abatido
Era a desesperança como maior bandido
Roubava a paz que tudo sobrevive
Enjaulava cada almejo que revive
E convive na minha cabeça
Pede para que eu jamais esqueça
De dor acostumei a me espairecer
Só que irá e não vai reaparecer
Atordoante e esquecida
Dor essa, a deixarei desaparecida
---
Autoria: Franciéle R.Machado
(Perdoem-me por estar meio longe do blog, problemas com conectividade, é ruim este fato...assim não consigo visitar muitos blogs,apenas quando entro, mas logo que possível tudo voltará ao normal e diariamente estarei por aqui)