5 de abril de 2013

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abril 05, 2013 3 Comments


As paredes não choram mais
E o nada dos palpites vaga quase pairando
Sentir o gosto da felicidade e tê-la
Não precisar comprá-la em mercados baratos

A postura tenaz
De não achar, mas achando
Quando tinha medo de não mais vê-la
Conseguia senti-la no passo a frente em meus sapatos

Parece o amanhecer ansioso de um olhar
A compra de um livro novo e preferido
O saldo bancário não é importante e profundo
Como a delicadeza de poder sorrir

Podem até rir, mas vão me encontrar
No meio da quadra depois do dia corrido
Em meu interior mundo
Guardando em mim, aguardando o que há de vir

Autoria: Franciéle R.Machado