7 de junho de 2017

• Fria e magoada


Esse vento gélido para meus ossos
Deste nublado céu de quatro e pouco da tarde
Sinto como se flutuasse dentro de mim

Isso parece ser ideal para os dias nossos
E sem gritar, sem qualquer alarde
Não temeria hoje qualquer dia assim

Antes um devaneio assim não quisera
Pois tinha medo do que os loucos diriam
Do frio e sua leve brisa fria e magoada

Dessa suave sensação na pele, como pudera
É só uma infâmia que repudiam!
Essa brisa sobre a face, perfeita e desbotada

Só por este instante
Quisera cair e recair neste devaneio
Infinitamente, visceralmente

Autoria: Franciéle R.Machado

2 comentários:

  1. Lindo e profundo poema. Confesso que reli, e pude sentir meu próprio vento gélido.
    Gostei muito do teu blog!
    Abraço carinhoso.

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  2. Ah estes devaneios que nos levam para nossa alma... adorei.
    Beijos e boa semana,

    http://mylife-rapha.blogspot.com

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