Vê onde agora estou?
Na tortuosa estrada até você
Assim me desfaço de um roteiro desatinado
Um toque áspero em meu cabelo
E as garras da efemeridade que me prendem
A brisa gélida que pousa nas minhas finas veias
Assim um enredo sucumbido, por tanta ironia
Os meus pés seguem agora descompassados
E como tatuagem, os meus finais são cicatrizes
E assim vou ao seu encontro pra conversar
Expor sentimentos em ebulição, antes que eles
Enlouqueçam qualquer pessoa em sua razão
Pois a tanto tempo que não lhe vejo: s-o-l-i-d-ã-o
Autoria: Franciéle Romero Machado
Belo poema, no entanto lastimável é o fato de ele ser carregado de sentimentos ruins, como quem diariamente caminha de olhos vendados dando cada passo com receio de que este seja o último, ainda haverão dias de sol, ainda haverá beleza na vida, estes pés não precisam andar descompassados. Espero ler mais obras suas posteriormente, e espero que hajam poemas carregados de sentimentos bons, mas reconheço como poeta que as vezes o alimento de um poema é a tristeza, mas com você espero que não seja assim. Beijos Fran!!! Espero ler mais de você...
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