Eis o que sou!
Já que não inspiro, nem respiro
Vulgar é a monotonia que se arrasta
Espalhando as mesmas estórias
E incerta como o destino de um tiro
Um calabouço de mentes perversas
Um fantoche que nada pensa
E assim fica a palma das mãos imersas
Peculiar parecem ser as conversas
Que partem de uma boca estranha
E de um olhar insano
Um fantoche, ora que espetáculo
A saborear a matéria fria
Que assumem os dias, esses dias
Um a um, hora a hora, segundo a segundo.
Autoria: Franciéle Romero Machado
Imagem: Devian Art by bolshevixen
Imagem: Devian Art by bolshevixen
Jamais devemos ceder espaço total a nossa insanidade, pois assim como ela alimenta nossa expressão alimenta também os frios pensamentos que limitam nosso verdadeiro ser, essência e ação, frio e calor, felicidade e tristeza, Yin e Yang...
ResponderExcluirBeijos Fran, gostei desta temática, parece conter traços do seu amor ao suspense, revelam muito de seus monólogos e pensamentos aleatórios, coisas que somente quem pratica a arte por amor vivencia...
Sim, parece tão simples de nos perdermos em meio ao dia a dia e sermos alvos de ações impensadas e sentimentos que não fazem parte de nossa essência. Atualmente, acredito que as pessoas perdem-se sem sequer notar o que podem ter se tornado. Fico muito feliz e grata com sua visita e seja sempre bem-vindo ao espaço!
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