Adormecer pensamentos no travesseiro
A espreita do incerto destino
Na poeira que logo cobre os olhos
Em notícias, presos no desatino
A espreita do incerto destino
Na poeira que logo cobre os olhos
Em notícias, presos no desatino
Cruzou depressa nosso tempo irracional
Com aquele jeans antigo e desbotado
E as mesmas boas histórias
Lembrou-se dos amigos num bar do passado
Com aquele jeans antigo e desbotado
E as mesmas boas histórias
Lembrou-se dos amigos num bar do passado
Os passos na calçada ao anoitecer
Em acordes da música no fone de ouvido
Na vitrine livros para nos entreter
A dicotomia sempre, pensar confundido
Em acordes da música no fone de ouvido
Na vitrine livros para nos entreter
A dicotomia sempre, pensar confundido
Podia ter tanto a escrever
Enquanto o abril simplesmente inicia
E a vida hoje, pouco a se prever
Da cama, cuidar pois a monotonia vicia
Enquanto o abril simplesmente inicia
E a vida hoje, pouco a se prever
Da cama, cuidar pois a monotonia vicia
E adormecer às vezes parece ser
O remédio para a lucidez aqui pertencer
O remédio para a lucidez aqui pertencer
Autoria: Franciéle Romero Machado (Escrita em 04/04/2021)
Imagem: Oprisco (Devian Art)
A autora faz uma reflexão saudosista do passado e vislumbra um futuro incerto, embora ainda demonstre esperança de um porvir ameno, através da música e da poesia. Lindos versos!
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