• Como fantoche
Franciéle Romero Machado
janeiro 23, 2017
2 Comments
Eis o que sou!
Já que não inspiro, nem respiro
Vulgar é a monotonia que se arrasta
Espalhando as mesmas estórias
E incerta como o destino de um tiro
Um calabouço de mentes perversas
Um fantoche que nada pensa
E assim fica a palma das mãos imersas
Peculiar parecem ser as conversas
Que partem de uma boca estranha
E de um olhar insano
Um fantoche, ora que espetáculo
A saborear a matéria fria
Que assumem os dias, esses dias
Um a um, hora a hora, segundo a segundo.
Autoria: Franciéle Romero Machado
Imagem: Devian Art by bolshevixen
Imagem: Devian Art by bolshevixen